O computador pode ter sistemas de arquivos enormes, armazenando centenas de arquivos em gigabytes do disco rígido para poder gerenciar esses dados, precisamos organizá-los, esta organização normalmente é feita em duas partes.
Em primeiro lugar, o sistema de arquivos é quebrado em partições, as quais também chamadas de volumes. Em geral, cada disco no sistema operacional contém no mínimo uma partição, sendo uma estrutura de baixo nível na qual residem arquivos e diretórios.
O sistema utiliza partições para fornecer várias áreas separadas em um mesmo disco, tratando cada um como um dispositivo separado, mas existem sistemas que permitem partições maiores que um o disco rígido de forma que é necessário agrupar mais de um disco rígido em uma única estrutura lógica.
O usuário dessa forma tem de se preocupar apenas com a estrutura lógica de arquivos e diretórios, podendo ignorar os problemas de alocação de espaço físico para os arquivos assim as partições são consideradas discos virtuais.
O diretório pode ser visto na forma de uma tabela de símbolos que traduz nomes de arquivos em entradas de diretórios, considerando esta visão, o diretório em si pode ser organizado de muitas formas.
Após visualizarmos um diretório de dois níveis como uma árvore de dois níveis, a generalização natural é estender a estrutura de diretórios em uma árvore de altura arbitrária como está na Figura 1 - diretório estruturado em árvore, a generalização permite que os usuários criem seus próprios subdiretórios e organizem seus arquivos adequadamente.
O sistema MS – DOS é estruturado como uma árvore, sendo essa estrutura a mais comum, cuja árvore tem diretórios raiz (unidade). Todo arquivo no sistema tem nome de caminho exclusivo. Um diretório ou subordinado contém um conjunto de arquivos ou subdiretórios, um diretórios é simplesmente outro arquivo, mas são tratados de modo especial, todos os diretórios têm o mesmo formato interno.
Em uso normal, cada usuário tem um diretório corrente, contendo a maior parte dos arquivos que são de seu interesse. Quando for feita referência a um arquivo, o diretório corrente será pesquisado, havendo necessidade de um arquivo que não esteja no diretório corrente, o usuário deverá especificar um nome de caminho ou alterar o diretório corrente para que seja o diretório que contenha o arquivo desejado.
A Figura 2 apresenta a forma que o Windows organiza a árvore de diretórios desde o diretório raiz aos diretórios mais internos que estão no sistema operacional ou os que são criados pelos usuários.
Figura 2 – Exemplo de Diretório Estruturado em Árvore no sistema operacional Windows
O Windows centraliza a sua estrutura de diretórios para o usuário, a partir da área de trabalho, já a estrutura do sistema operacional é centralizada em uma pasta no diretório raiz, chamada Windows, que o sistema operacional cria quando está sendo instalado, armazenando os arquivos nativos do sistema os quais estarão em utilização.