Particionamento
Particionar consiste em definir limites de uma área física (espaço vazio) do disco rígido, de forma parcial ou total, isto é, uma partição é uma parte do disco que se comporta como se fosse uma unidade de armazenamento separada. Depois de criada, uma partição deve ser formatada de acordo com o sistema de arquivos desejado. Basicamente, o disco rígido precisa de apenas uma única partição para funcionar e instalar o sistema operacional e aplicativos.
Existem dois tipos de partição:
Desta forma, discos rígidos permitem ser divididos em unidades de menor tamanho. Mesmo em discos rígidos que utilizem uma só partição, há a necessidade de executarmos o processo de particionamento antes da formatação, para que uma área chamada tabela de partição seja criada. A tabela de partição indica quantas partições existem no disco e informações a respeito das partições como tamanho, sistema de arquivos, etc.
Veja, na Figura 2, um exemplo de criação de partições primária, estendida e unidades lógicas, onde em um disco de 20 GB, existem quatro partições: a primária com 10 GB, a estendida com 10 GB e duas unidades lógicas com 4 GB e uma unidade lógica com 2 GB:
Há várias aplicações para o particionamento. A mais importante é quando queremos instalar mais de um sistema operacional em um mesmo disco rígido e mantê-los em áreas separadas, de modo a facilitar a sua manutenção. Podemos, inclusive, inicializar o computador (boot) com partições diferentes, carregando sistemas operacionais distintos.
Assim, destaca-se outra utilização do particionamento, que é a segurança. Já que, ao colocar os arquivos na partição estendida, o usuário fica com a partição primária livre de arquivos e pode formatar e instalar o sistema operacional nesta partição e, com isso, os arquivos não serão apagados.
O particionamento é tradicionalmente feito através de programas particionadores como, por exemplo, o comando Fdisk (presente no CD do Windows 98 e no disquete de Boot do Windows 98) e, é um processo obrigatório a ser executado antes da formatação de um disco rígido “virgem”. No entanto, o usuário deverá ter cuidado ao utilizar o Fdisk em discos cheios, uma vez que tradicionalmente o programa implica na perda de dados e formatação do disco. Contudo, através de programas como o Partition Magic, consegue-se particionar discos rígidos sem perda de dados importantes e sem a necessidade de formatação. Esses programas são bastante usados na família Windows, haja vista que a grande parte das distribuições Linux possui particionador próprio, como o Qparted, Cfdisk e outros.